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FORCOM reconhece défice de conhecimento sobre liberdade de imprensa no país

Dezassete das quarenta e seis estações radiofónicas de nível comunitário inscritas no Fórum Nacional das Rádios Comunitárias  (FORCOM) estão a beneficiar, desde meados de Junho, de acções de formação sobre os conceitos democráticos e princípios da ética e deontologia profissionais de jornalismo, no país.

A acção resulta de um projecto bienal financiado pela União Europeia (EU) em cerca de 200 mil Euros, designado “As vozes dos cidadãos” a ser desenvolvido nos próximos meses em algumas províncias do sul, centro e norte.

Um estudo de base efectuado há dias em algumas das rádios comunitárias cobertas pelo projecto indicam que mais de 50 porcento dos profissionais afectos àqueles meios de comunicação social desconhecem as mais elementares regras da liberdade de imprensa e de outros instrumentos legais que regulam o exercício do jornalismo no país.

Este facto, conforme reconheceu em entrevista ao @Verdade, Ismael Amade, vice-presidente da agremiação, remete os funcionários das Rádios Comunitárias aos sistemáticos atropelos à ética e deontologia profissionais.

Outra questão importante, no quadro do referido projecto, tem a ver com a prática de consulta pública sobre os conteúdos e grelhas de programação nas Rádios Comunitárias. A consulta é descrita como a “chave” para o aumento da consciência política e ampliação das vozes dos cidadãos no processo democrático em Moçambique.

Para o efeito, tem lugar desde esta terça-freira em Nampula, um seminário de capacitação sobre a matéria, evento que junta mais 50 profissionais das Rádios Comunitárias e correspondentes do Centro de Integridade Pública (CIP), baseados nas províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado.

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