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Forças de segurança da Tailândia limitam presença nas ruas com diminuição de protestos

A junta militar da Tailândia manteve fora das ruas muitos dos milhares de soldados e policiais que preparou para lidar com protestos em Bangcoc, este domingo (8), uma vez que o número de pessoas que fazem manifestações públicas contra o golpe de 22 de Maio diminuiu.

Os militares reprimiram duramente os dissidentes pró-democracia desde a derrubada do primeiro-ministro Yingluck Shinawatra, no mês passado, buscando silenciar críticas e cortar protestos pela raiz.

A forte presença das forças de segurança em potenciais focos de turbulências nas maiores cidades da Tailândia tem limitado os manifestantes a pequenas reuniões, que muitas vezes são coordenadas através de medias sociais e, principalmente, realizadas perto de supermercados.

Neste domingo, poucos protestos ocorreram e a presença de segurança foi mais leve. Meia dúzia de mulheres fora de um shopping fizeram a saudação de três dedos que se tornou um símbolo do desafio ao golpe.

Os manifestantes postaram em medias sociais fotos de pequenos grupos no principal aeroporto internacional de Bancoc fazendo a mesma saudação, que foi inspirada no filme “Jogos Vorazes”.

A polícia deteve quatro manifestantes, disse o chefe da polícia nacional adjunto Somyot Poompanmoung. Desde o golpe, as autoridades obrigaram pessoas detidas a assinar documentos a declarar que vão desistir da actividade política como condição para serem libertos.

“Essas quatro pessoas serão trazidas para o acampamento do exército para ajustar a sua atitude política mais tarde”, disse Somyot à Reuters. “Nós não utilizamos plenamente a capacidade das forças. O protesto foi pacífico e terminou agora”, completou.

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