Foram a enterrar, na quarta-feira (07), os restos mortais de um cidadão que em vida respondia pelo nome de Sola João Alberto, de 63 anos de idade, intencionalmente morto pelos próprios filhos, no seu quarto, na semana passada, na cidade da Beira, província de Sofala, supostamente porque os enfeitiçava e influía negativamente nas suas vidas.
Trata-se de um acto sórdido que chocou uma sociedade inteira e, com certeza, que deixou muitos pais apreensivos em relação a uma má conduta e crueldade dos seus descendentes. Pelos piores motivos e por falta de escrúpulos, o idoso engrossou a lista das vítimas de terceira idade que em Moçambique são maltratadas e assassinadas pelos familiares por alegada bruxaria.
O caso deu-se concretamente no bairro Goto. Os irmãos, todos eles maiores de idade e que negaram que o pai morresse de causas naturais, bem como como a respectiva mãe confessaram o crime que pesa sobre eles e estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) naquele ponto do país.
Na altura do adeus a Sola Alberto, houve dor, lágrimas e murmúrios, segundo escreve o Diário de Moçambique, acrescentado que os filhos, Alberto João, Mário João e Marta João, e esposa, Joaquina Alberto, não estavam presentes no funeral.