Quinze militantes ligados à Al Qaeda, incluindo três líderes duma facção, foram mortos, esta Quinta-feira, num bombardeio aéreo contra um acampamento rebelde no sul das Filipinas, segundo as autoridades.
Entre os mortos no ataque, na ilha de Sulu, estão pelo menos dois membros da Jemaah Islamiah (JI), grupo islâmico do Sudeste Asiático responsável por um atentado que, em 2005, matou 202 pessoas, principalmente turistas estrangeiros, na ilha de Bali (Indonésia).“Louvamos a Força Aérea Filipina por esta vitória na continuada luta contra o terrorismo”, disse a porta-voz presidencial Abigail Valte.
Uma fonte militar disse que entre os mortos está um malaio especialista na produção de bombas e um ex-major do Exército cingapuriano.
Partes remotas do sul das Filipinas, região onde os muçulmanos são maioria, tornaram-se, nos últimos anos, um refúgio para militantes do Sudeste Asiático ligados à rede Al Qaeda, que ali recebem protecção de rebeldes islâmicos que, há décadas, combatem o governo central do país, de maioria cristã.
O general Jessie Dellosa, chefe do Estado-Maior filipino, disse que Gumbahali Jumdail, conhecido como Dr. Abu, um líder do grupo rebelde filipino Abu Sayyaf, também foi morto.
Jumdail participou em 2000 sequestros de 21 turistas em Sipadan, na Malásia, e no ano seguinte, no sequestro dum casal de missionários.