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Feito de Mo Farah ajuda a tirar foco do doping no Mundial de atletismo

O britânico Mo Farah deixou as dificuldades e polémicas para trás e conseguiu defender o seu título nos 10.000 metros, no primeiro dia do Mundial de Atletismo neste sábado que finalmente pareceu tirar o foco da crise de doping que vive o desporto.

Mesmo com as super estrelas indo às pistas no primeiro dos nove dias de acção no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, havia a tensão e as lembranças das polémicas que cercaram o desporto ao longo das últimas três semanas. Algumas vaias puderam ser ouvidas das arquibancadas quando o condenado por doping Justin Gatlin foi apresentado na sua bateria dos 100 metros, vencida por ele com o tempo mais rápido do dia, enchendo-lhe de confiança para o duelo esperado de domingo com Usain Bolt.

A vitória brilhante de Farah foi conquistada apesar de quase tropeçar na última volta e também às custas dos problemas que marcaram o sua preparação para o Mundial de Pequim, depois que o seu treinador Alberto Salazar foi também acusado de doping. S alazar nega qualquer irregularidade.

“Não foi um ano fácil”, disse Farah, campeão olímpico, que pode conquistar um bicampeonato com dobradinha nos 5 mil e 10 mil metros nunca antes conquistado. “Como atleta, eu deixo minha corrida falar por mim. Eu só preciso continuar fazendo o que eu sou bom em fazer, que é correr e ganhar medalhas para o meu país.”

Farah quase tropeçou no queniano Geoffey Kamworor quando os dois líderes cruzaram a primeira curva após o sino, mas de alguma forma conseguiu manter-se em pé para conseguir o seu famoso sprint final e fechar a prova em 27 minutos e 1 segundo.

“Eu quase caí, mas consegui me manter em pé e ganhar a prova”, disse Farah. “Os quenianos trabalharam como uma equipa, então parabéns a eles. Eles tentaram algo diferente e realmente dificultaram as coisas para mim.”

Foi a sexta vitória consecutiva de Farah em um grande torneio desde o seu segundo lugar nos 10 mil metros no Mundial de 2011 em Daegu.

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