As companhias seguradoras começaram a indemnizar as famílias dos passageiros do avião da Malaysia Airlines, que ainda se encontra desaparecido, informou nesta sexta-feira a imprensa locais. Seis famílias malaias e uma chinesa receberam uma compensação inicial de US$ 50 mil por cada parente no avião, que, segundo as autoridades australianas, poderia estar ao sul do oceano Índico.
O vice-ministro malaio das Relações Exteriores, Hamzah Zainuddin, indicou que o seu governo seguirá com as tarefas de busca do avião e que a quantidade final do total das compensações será anunciada “ao término da tragédia”, informou o jornal “The Star”.
Segundo a imprensa malaia, pelo menos outras 40 famílias pediram uma antecipação da futura compensação, cuja quantidade final não foi calculada, à companhia aérea e à fabricante da aeronave.
O voo MH370 da Malaysia Airlines, que decolou do aeroporto internacional de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março e que deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde, desapareceu dos controles de radar 40 minutos após a decolagem.
Na ocasião, 239 pessoas se encontravam na aeronave. O avião mudou de rumo em uma “ação deliberada”, segundo as autoridades malaias, para atravessar a Península de Malaca em direção contrária ao seu trajeto inicial e acabar, segundo as versões defendidas, no sul do Índico.