Um total de 594.436 cidadãos não têm acesso à água potável na província de Sofala, porque o número de fontes, calculadas em 1.776 unidades, não cobre os 1.857.611 habitantes desta parcela do país, que tem uma taxa de cobertura de 68 por cento.
Segundo o jornal Diário de Moçambique, o abastecimento aquém das necessidades empurra os que não têm acesso para as fontes de água imprópria para o consumo. Neste caso, os rios e lagoas constituem alternativa, sendo que as mulheres são as que mais sofrem desta situação. Estima-se que em Sofala existam 954.633 mulheres, grande parte das quais vive nas zonas rurais, onde, tradicionalmente, esta camada é que deve garantir o abastecimento de água à família.
