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Extrema-direita francesa acusa os partidos de amordaçar democracia

A extrema-direita francesa acusou, este Domingo, os dois principais partidos do país de “amordaçar a democracia”, ao tentarem excluir a sua candidata das próximas eleições presidenciais.

Apesar do grande apoio público, Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, disse, semana passada, que ainda faltavam 150 assinaturas das 500 necessárias das autoridades locais eleitas para ela concorrer.

Louis Alliot, partidário de Le Pen, representante da Frente Nacional, sugeriu que os partidos do “establishment” estimulavam indirectamente as autoridades a não apoiar a pré-candidata.

“Há cálculos políticos com o objectivo de amordaçar a democracia e prevenir a oposição ao ‘establishment'”, afirmou.

Le Pen está no terceiro lugar nas pesquisas da opinião, com entre 15 e 20 por cento das intenções de voto. As eleições estão previstas para 22 de Abril, o primeiro turno.

A expectativa de Le Pen é alcançar o segundo turno, assim como conseguiu o seu pai, Jean-Marie, em 2002.

Alliot afirmou que as sugestões feitas pelos dois principais partidos, os conservadores no governo e os socialistas na oposição, de que não há problemas com o actual sistema são revoltantes.

“Parece que o ‘establishment’ está a tentar impor a ideia de que a ausência de Marine Le Pen não seria um problema”, disse ele, num comunicado.

Os pré-candidatos têm até 16 de Março para assegurar as assinaturas suficientes para concorrer. Le Pen levou o seu caso contra a regra de 1976 para a Corte Constitucional, que deve decidir até 22 de Fevereiro.

De acordo com uma pesquisa de opinião, publicada por um jornal, este Domingo, o actual presidente, Nicolas Sarkozy, seria o principal beneficiado se Le Pen não participar nas eleições.

Os opositores da extrema-direita afirmam que Le Pen está a gozar, que estaria a dizer que não tem o apoio suficiente para promover-se e diferenciar-se dos principais partidos.

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