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Exército queniano mata 100 supostos terroristas depois do massacre de Mandera

O Vice-Presidente queniano, William Ruto, anunciou que as Forças Armadas Quenianas mataram uma centena de militantes e simpatizantes no território somalí, na sequência do massacre de 28 quenianos por terroristas do grupo Al-Shebab em Mandera, perto da fronteira entre o Quénia e a Somália, sábado último (22).

Os terroristas, que entraram no Quénia provenientes da Somália, mataram 28 pessoas antes de se entrincheirar na sua base. Ruto declarou que os terroristas foram mortos durante duas operações pelas forças de segurança quenianas na Somália. “Os que cometeram estes atos criminosos contra 28 Quenianos não viveram para celebrar o seu ato», afirmou o Vice-Presidente queniano.

«Vamos assegurar-nos de que este tipo de incidente já não se repita no futuro», declarou Ruto a jornalistas em Nairobi. Nas primeiras horas de sábado último, vários homens armados mandaram parar um autocarro que se deslocava a Nairobi, a capital, e ordenaram ao motorista para se dirigir para a fronteira com a Somália.

Segundo vários sobreviventes do massacre, posteriormente homens mascarados, alegando ser polícias, ordenaram aos passageiros para sairem do autocarro e separaram os muçulmanos antes de disparar contra os outros.

Os terroristas explicaram terem se vingado dos raides recentes contra mesquitas em Mombasa pela Polícia queniana e o encerramento destes lugares de culto. O Governo ordenou o encerramento de duas mesquitas na cidade portuária depois de confiscar nelas armas rudimentais, granadas e lança-roquetes, um fuzil automático e várias munições.

Ele apreendeu igualmente documentos e vídeos utilizados para a radicalização dos jovens, um livro sobre a manipulação das armas e uma bandeira do grupo islamita Al-Shabab. Vários indivíduos, principalmente jovens, foram detidos e enviados para julgamento em tribunal.

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