O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas líbias, general Abdel Salam al-Abidi, denunciou vigorosamente, segunda-feira (4), uma alegada criação no país de unidades militares com bases tribais e regionais.
Ao intervir numa sessão do Congresso Nacional Geral Líbio (CNG, Parlamento) consagrada à insegurança em Benghazi (leste), o general al-Abidi afirmou que essas unidades, cuja formação teve implicações financeiras, tornaram-se difíceis a dissolver e impedem a reconstrução das Forças Armadas.
Segundo ele, se os financiamentos concedidos a estas unidades tivessem sido consagrados a unidades militares autênticas, a reconstrução das Forças Armadas teria sido efetivada em poucos meses.
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro do Governo provisório líbio encarregue do Ministério do Interior, Al-Sadiki Abdelkerim, comprometeu-se no Parlamento a tudo fazer para deter os que estão implicados em crimes e assassinatos para garantir a segurança de Benghazi o mais cedo possível.
A cidade de Benghazi vive uma onda de explosões e assassinatos de militares, de polícias, de ativistas políticos e de profissionais da Justiça e da comunicação.
