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Ex-prefeito da capital de Ruanda condenado a prisão perpétua

O Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) condenou esta terça-feira a prisão perpétua o ex-prefeito de Kigali, coronel Tharcisse Renzaho, por considerá-lo culpado do genocídio de 1994. “A câmara condena Tharcisse Renzaho a uma pena única de encarceramento pela vida”, declarou o juiz que preside o tribubal, Erik Mose.

O ex-prefeito da capital de Ruanda foi declarado culpado de genocídio, assassinatos e estupros, as duas últimas dentro das acusações de crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Renzaho foi condenado especialmente pelo massacre de mais de 100 tutsis, assassinados por milicianos interahamwe em 17 de junho de 1994, na igreja da Sagrada Família no centro da capital.

O tribunal concluiu que o ex-prefeito teve papel importante no início e no fim da operação. Os juízes consideraram que ele fez declarações que estimularam o estupro de mulheres e crianças tutsi.

Criado em novembro de 1994 por resolução do Conselho de Segurança da ONU, o TPIR, com sede em Arusha (Tanzânia), tem por mandato buscar e julgar os principais responsáveis pelo genocídio de Ruanda, que matou 800.000 pessoas, tutsis e hutus moderados.

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