O ex-ministro do Interior, Almerino Manhenje, foi condenado esta terça-feira a dois anos de prisão pelos crimes de abuso de funções, violação da legalidade orçamental e pagamentos indevidos.
A sentença foi preferida no tribunal judicial de Maputo, cerca das 13h15, e condenou na mesma pena e pelos mesmos crimes os dois outros réus: Rosário Carlos Fidelis e Álvaro de Carvalho, ex-quadros superiores do Ministério do Interior.
Manhenje, ministro do Interior entre 1996 e 2005, no governo do então Presidente Joaquim Chissano, foi inicialmente acusado pelo Ministério Público da prática de 49 crimes, mas no despacho de pronúncia o juiz reduziu tudo ao crime de desvio de fundos, cujo valor ronda os 1,2 milhões de meticais.