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EUA vêem progressos em Mianmar e decidem reduzir sanções

Os Estados Unidos anunciaram, Quarta-feira, a intenção de relaxar algumas sanções sobre Mianmar, num reconhecimento da transição democrática em curso no país.

Entre as sanções revogadas estarão a proibição de que as empresas dos EUA invistam ou ofereçam serviços financeiros em Mianmar.

Mas a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, afirmou que o governo Obama deseja avançar com cautela, pois a ex-Birmânia ainda tem um longo caminho pela frente para livrar-se de décadas de regime militar.

Hillary elogiou a “dramática demonstração de vontade popular” representada pela eleição da ativista Aung San Suu Kyi para o Parlamento, Domingo.

Outros membros do seu partido também foram eleitos com votações expressivas, num pleito que representa um marco importante na abertura democrática de Mianmar.

“Reconhecemos totalmente e abraçamos o progresso que tem ocorrido, e vamos manter a nossa política de envolvimento”, disse Hillary em rápida aparição aos jornalistas.

Os analistas dos EUA, no entanto, elogiaram o governo por não acelerar a remoção de sanções que poderiam dar às empresas dos EUA acesso aos recursos birmaneses como minérios, madeira e pedras preciosas.

A secretária anunciou para breve a nomeação dum embaixador dos EUA para Mianmar, depois de duas décadas de ausência, e disse que Washington vai iniciar “o processo de abrandamento dirigido da nossa proibição à exportação de serviços financeiros e investimentos dos EUA, como parte dum esforço mais amplo para acelerar a modernização económica e a reforma política”.

Ela não deu mais detalhes das medidas.

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