Os Estados Unidos cancelaram, esta quinta-feira (19), um exercício militar regional com Uganda, impuseram restrições de viagens, desviaram fundos de um instituto de saúde para outro país e cortaram o financiamento para um programa da polícia do país africano em resposta a uma lei que impõe penalidades severas a homossexuais.
As autoridades de alto escalão dos EUA, falando antes do anúncio da Casa Branca, disseram que as medidas mais rígidas foram cuidadosamente destinadas aos responsáveis por abusos relacionados à implementação da lei anti-gay e envolvidos em corrupção.
Os funcionários afirmaram que as medidas não terão impacto directo nos programas de combate ao HIV/SIDA e de alimentos que beneficiam os ugandeses comuns.
“A ideia é enviar um sinal para os infractores ou aqueles que pretendem sê-lo de que estamos de facto a monitorar, que estamos de facto preparados para adoptar medidas, e que há consequências”, declarou um alto funcionário à Reuters.