Com vista a responder a problemática da falta de transportes para estudantes do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI) na capital do país, a Associação dos Estudantes daquela instituição assinou há dias um acordo com a empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM).
De acordo com Celso Nhantumbo, vice-presidente do órgão, este foi o culminar de um longo processo que visa facilitar a vida dos estudantes. “O passe do estudante é subsidiário, ou seja, os estudantes não pagam bastando para tal apresentar o cartão que os identifica como figuras vinculadas ao ISRI.
Por enquanto circula apenas um autocarro que os transporta de casa para o instituto e vice-versa, mas daqui a um tempo prevê-se um acréscimo na frota, para mais dois veículos que servirão para responder a crescente procura”, adiantou a fonte.
Com efeito, apesar de considerarem uma medida positiva, alguns estudantes questionam o facto de a mesma ter sido tomada nas vésperas das eleições e afirmam que deviam ser informados sobre a validade da convenção, bem como a sua duração.
“Diga-se que o acordo é positivo porque facilita a nossa vida, mas também é estranho o facto de não termos sido informados sobre os moldes que o nortearam. É que de repente só ouvimos dizer que tínhamos de passar a usar aquele automóvel.
Então, hoje sem mais nem menos passamos a viajar de borla, e amanhã o que será? Portanto, seria necessário que algo fosse dito para que as coisas ficassem claras”, afirmam. O Instituto Superior de Relações Internacionais situa-se no bairro Zimpeto, arredores da cidade de Maputo, numa distância de cerca de 15 quilómetros.