No mercado da Feira das Actividades Económicas da Zambézia, vulgo FAE, há um pé de guerra envolvendo vendedores estrangeiros com os nacionais, neste caso moçambicanos. Tudo porque os estrangeiros não querem partilhar os poucos sanitários ali existentes com os moçambicanos.
Os estrangeiros dizem que por questões culturais não é possível entrar na mesma casa de banho com um que não é da sua tradição. Facto que indigna os nacionais. Segundo noticiou um órgão nesta praça, está em vista um ambiente turvo, visto que os estrangeiros, sobretudo Somalianos, Congoleses, Nigerianos, só para citar algumas nacionalidades, não querem nem pouco esta partilha.
Pior ainda, com apenas um sanitário que atende mais de mil vendedores, o cenário torna-se mais grave. Cada um faz o que pode e onde acha. Há bichas enormes a espera para que um individuo saia e outro entre. Vezes há, que os utilizadores não aguentando ou mesmo por falta de paciência, fazem necessidades fora do local apropriado.
MAIS SANITARIOS PRECISAM-SE NA FAE
Os vendedores que praticam a sua actividade naquele mercado, dizem que o Concelho Municipal de Quelimane (CMQ), só foi naquele mercado, aquando da campanha eleitoral. De lá para cá, pelomenos para agradecer pelos votos obtidos, nada. E pior ainda, este problema da falta de sanitários naquele mercado não é novo, foi colocado aos governantes quando foram pedir votos. Prometeram resolver, caso os vendedores votassem neles. “Votamos porque queríamos ver as condições melhoradas, mas nada, piorou até”-dizem unanimemente os vendedores da FAE.
Por outro lado, os vendedores apelam a edilidade para que sejam cumpridores das suas palavras, visto que o povo não é criança e lembrase de tudo o que ouve e prometido pelos governantes. Refira-se que na FAE os estrangeiros dominam o mercado. Vende-se de tudo menos nada. Os comerciantes formais, até têm suas barracas naquele mercado. Isto por um lado, a procura de clientes, por outro lado, também fazem fuga ao fisco.