Os apelos da Polícia e as campanhas de sensibilização com vista à redução da sinistralidade rodoviária e de mortes estão a surtir poucos efeitos no país. Os condutores continuam a fazer das estradas nacionais verdadeiras pistas de morte.
Apesar da reconhecida deficiência de algumas vias, eles não respeitam as regras de trânsito e conduzem à alta velocidade. Por conseguinte, 66 pessoas morreram nas últimas duas semanas vítimas de acidentes de viação.Pedro Cossa emitiu, esta Terça-feira (02) os mesmos apelos de sempre: conduzam com prudência e estejam conscientes de que as regras elementares de trânsito devem ser respeitadas. “O número de acidentes rodoviários tende a agravar-se a cada dia que passa”.
Na semana passada, o país registou 50 acidentes de viação, contra 56 de igual período do ano transacto, dos quais 30 atropelamentos, seis choques entre carros e igual número de despiste e capotamento. As causas são: o excesso de velocidade, condução sob efeito do álcool, entre outra. Consequentemente, morreram 34 pessoas, 49 feridos graves e 43 ligeiros.
A redução do derramamento de sangue nas estradas moçambicanas, segundo Cossa, depende em parte do esforço na vigilância, fiscalização e imposição de sanções severas aos condutores.
Fiscalização
Ainda na semana passada, a corporação fiscalizou 19.224 viaturas, das quais 3.129 multadas por violação do Código da Estrada. Foram apreendidos 133 veículos, retiradas 53 cartas de condução por condução sob elevado teor alcoólico e detidos seis indivíduos por condução ilegal.