O Estado moçambicano adquiriu as acções que a Caixa Geral de Depósitos (CGD), de Portugal, e o Banco Comercial e de Investimentos (BCI) detinham no Banco Nacional de Investimento (BNI), passando a assumir uma posição maioritária de 100 por cento no capital desta instituição financeira, que totaliza 70 milhões de dólares norte-americanos.
A cerimónia de formalização do acordo nesse sentido decorreu esta segunda-feira (10), em Maputo, entre o presidente do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Apolinário Panguene, o administrador da CGD, João Nuno Palma, e o presidente da Comissão Executiva do BCI, Ibraimo Ibraimo.
Segundo um comunicado enviado ao @Verdade, o acto foi testemunhado pelos ministros das Finanças e da Planificação, Manuel Chang e Aiuba Cuereneia, respectivamente. O vice-governador do Banco de Moçambique, António de Abreu, também esteve lá, dentre outros altos dignatários do Governo e do Estado.
O BNI dedica-se ao investimento, visando apoiar o desenvolvimento da economia moçambicana. Intervêm essencialmente no financiamento e aconselhamento de projectos que contribuam para a dinamização e desenvolvimento sustentável da economia.
De acordo com o mesmo comunicado, no primeiro semestre do 2012, o segundo da sua actividade, o lucro do BNI foi de 25 milhões de meticais.