Os militantes do Estado Islâmico decapitaram quatro homens de uma tribo no leste da Síria acusados pelo grupo de serem combatentes inimigos e de receber treinamento militar de forças pró-governo, disse um grupo de monitoria da violência no país.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, disse que os homens pertenciam à tribo muçulmana sunita sheitaat, que tem enfrentado o Estado Islâmico na província de Deir al-Zor, na fronteira com o Iraque.
O Estado Islâmico, uma ramificação radical sunita da Al Qaeda, matou centenas de membros desta tribo em Julho e Agosto, acusando-os de serem combatentes inimigos e apóstatas, de acordo com os moradores.
As mortes mais recentes aconteceram no domingo na cidade fronteiriça de Albu Kamal, de acordo com o Observatório. Dois dos homens foram mortos numa praça pública e os outros dois numa rotatória na cidade.
Tadmur, também conhecida como Palmyra, fica na província de Homs, a oeste de Deir al-Zor. A Reuters não pode verificar de forma independente os relatos sobre a violência na Síria devido às condições de segurança e a restrições para jornalistas.
O Estado Islâmico conquistou porções de território na Síria e no Iraque, e se tornou alvo de uma campanha de bombardeios de forças lideradas pelos EUA. O grupo frequentemente realiza execuções nas áreas em que controla, afirmando que está a fazer justiça e alertando os moradores a obedecerem à organização.
O Estado Islâmico também matou jornalistas estrangeiros e trabalhadores de ajuda humanitária.