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Erros contabilísticos originam conflito laboral

Cálculos, supostamente errados, efectuados pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), mediante informações previamente fornecidas pelas Direcções Provinciais do Trabalho e da Indústria e Comércio de Nampula, relativos aos salários dos 935 trabalhadores da extinta empresa Téxtil de Moçambique, S.A.R.L. (TEXMOQUE) poderão estar na origem da greve que, a partir da próxima segunda-feira, entra no seu 28º mês.

Os trabalhadores foram desvinculados sem o pagamento das respectivas indenmizações, incluindo alguns meses de salários atrasados, o que os levou a realizar a greve que, inicialmente, viria a durar uma dezena de meses.

Para solucionar o problema, o IGEPE endereçou, em 30 de Março de 2007, uma carta à Direcçao da Indústria e Comércio, na qual confirmava a efectivação dos pagamentos referentes a 80 por cento dos salários que, na altura eram devidos aos trabalhadores, incluindo o respecfivo calendário de pagamento que seria cumprido em duas prestações, sendo a primeira em Maio e a outra na última semana de Agosto do mesmo ano.

Contudo, os trabalhadores afirmam que as contas enfermarem de irregularidade e o processo de pagamento da primeira tranche não foi transparente e incluiu cheques viciados. Para além dos 80 por cento dos salários atrasados, o grupo reivindica, ainda, o pagamento dos 21 por cento e 14 por cento, relativos aos reajustes salariais de 2003 e 2004, respectivamente.

Esta questão fez com que a comissão dos trabalhadores, actualmente liderada por Amaro Mendes e Ramadane Mussa Mola, optasse, novamente, por resolver o problema através de greve pacífica, que, entretanto, não suirtiu qualquer efeito até à data.

Em conversa com a reportagem do Wamphula fax, as nossas fontes afirmaram que que estão a enfrentar muitas dificuldades para conctatar o governador da província e até os órgãos sindicais, com vista a obter explicações concretas sobre este assunto.

Mas, enquanto tais diligências não se concretizam, os grevistas vão se amotinando todos os dias junto à fábrica, actualmente sob gestão do grupo Metil, proprietário também de algumas empresas na Tanzania, que, há cerca de quatro anos adquiriu as acções daquela unidade têxtil

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