A Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) neutralizou, quarta-feira, em todo o país, um total de 42 empresas que tinham enveredado por não dar dispensa aos seus trabalhadores para poderem participar no processo de votação para as Eleições Gerais e provinciais deste ano, ignorando, assim, a tolerância de ponto decretada pelo governo moçambicano.
Um total de 351 trabalhadores nacionais estariam afectados por essa violação constitucional e da Lei do Trabalho por parte de algumas entidades empregadoras, caso não houvesse intervenção por parte da IGT. A intervenção da IGT permitiu a que esses trabalhadores fossem exercer seu direito cívico, embora depois de o processo de votação ter iniciado.
Igualmente, segundo um comunicado do Ministério moçambicano do Trabalho (MITRAB), um total de 25 trabalhadores estrangeiros, com cargos de chefias nas empresas inspeccionadas, foram surpreendidos.
A Cidade e a Província de Maputo lideraram as empresas que violaram a Tolerância de Ponto concedida pelo Governo para permitir que os trabalhadores fossem votar, enquanto que os empregadores das Províncias de Gaza, Cabo Delgado, Sofala e Zambézia foram os mais exemplares, criando turnos ou dispensando todos os seus trabalhadores para a votação