Um novo parque industrial poderá ser criado na cidade da Beira, cujo projecto já foi apresentado ao conselho municipal e teve acolhimento da edilidade.
O anúncio da criação do referido parque industrial foi feito pelo Presidente da Associação Comercial da Beira (ACB), Prakash Prehlad, à margem do seminário sobre oportunidades de negócio na província de Sofala, semana passada, naquela cidade.
De acordo com Prakash Prehlad, a criação do futuro parque industrial é uma parceria envolvendo a ACB e a Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT), Portugal.
A fonte referiu que a criação deste parque é fruto da interacção que as duas associações empresariais vem mantendo há três anos, tendo sublinhado que as conversações estão no bom caminho.
“Estavamos a espera da luz verde do município e felizmente ainda hoje (Quinta-feira passada) acabo de ter o informe de que existe disponibilidade em termos de terreno para esse projecto poder avançar” – afimou o presidente da ACB sem, no entanto, especificar a área.
A fonte considerou que o projecto da criação de um novo parque industrial na cidade da Beira vai catapultar a avalanche de investimentos, particularmente portugueses que esta urbe tem estado a receber.
A cidade da Beira, refira-se, tem uma zona industrial que parte da Rua Base Ntshinga, no Maquinino, até a Avenida Kruss Gomes, na Munhava.
Entretanto, essa área criada no tempo colonial apresenta-se praticamente ocupada, para além de que o próprio terreno não oferece condições adequadas para um parque industrial, porquanto tem sido muito difícil circular sobretudo no tempo chuvoso.
Acordo facilita mobilidade dos empresários
A Associação Comercial da Beira e a NERSANT rubricaram, Sábado último, um memorando de entendimento.
O Presidente da ACB explicou que uma das mais valias deste memorando é a facilidade de mobilidade que vai permitir aos empresários moçambicanos em Portugal e os empresários portugueses em Moçambique.
“No fundo, a missão que nós temos como associação é criar este link, pôr o empresário a ter esse contacto directo e a partir daí criar-se uma ponte que vai permitir os empresários verem as possibilidades e criarem os negócios que acharem convenientes” – frisou