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Empresários moçambicanos optimistas

Cerca de 75% dos empresários moçambicanos dizem acreditar numa melhoria global dos seus negócios ao longo do presente ano de 2010 com os activos nas províncias de Maputo e Nampula a apresentarem maior nível de confiança e optimismo devido à melhoria na provisão dos serviços de comunicação, água e energia e no transporte aéreo, para além da estabilidade política prevalecente em Moçambique.

Outros 65% dos agentes económicos moçambicanos acreditam que os seus negócios não irão apenas melhorar como vão registar uma expansão este ano de 2010, com maiores índices de confiança a serem evidenciados por empresários das províncias de Cabo Delgado e Zambézia.

Cenário contrário foi evidenciado pelos empresários de Gaza, que, além de apresentarem um dos maiores índices de pessimismo em relação à melhoria dos seus negócios, não acreditam na sua expansão em 2010, segundo resultados da pesquisa sobre o Índice do Ambiente de Negócios desenvolvida pela companhia KPMG.

A classe empresarial privada moçambicana reconhece no documento a importância da introdução e implementação das reformas até agora introduzidas pelo Governo, no entanto, considera que ainda persistem problemas e desafios no âmbito do desenvolvimento do negócio em Moçambique.

Tais desafios são caracterizados pela necessidade de ter de se reduzir ainda mais os custos de fazer negócio nas operações ferro-portuárias, marítimas e aéreas e contínua priorização da intensificação da transferência de conhecimentos e tecnologia e formação técnico-profissional em vários domínios dos sectores público e privado e do pessoal destinado ao mundo empresarial.

Governação & Governo

Os agentes económicos igualmente ouvidos pela KPMG sobre o Índice do Ambiente de Negócios em Moçambique, em 2010, consideram também pertinente acelerar o processo de criação de infra-estruturas melhoradas, melhorar a disponibilidade de crédito bancário interno para o sector produtivo e monitorar os projectos em curso.

Refira-se que os factores ligados a infra-estruturas e serviços registaram o índice mais elevado na edição 2010 do Índice do Ambiente de Negócios da KPMG, enquanto que os factores que contribuíram para a deterioração das percepções sobre o ambiente de negócios em 2010 estão relacionados com a governação e Governo, mais exactamente o nível mais elevado atingido na criminalidade, crime organizado, corrupção e excesso de burocracia.

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