Uma missão empresarial moçambicana encontra-se em Nova Iorque para participar na 5ª Cimeira Anual da Liderança Criativa e Global, um encontro que visa identificar soluções para os desafios globais dos próximos 10 anos.
Em Nova Iorque, os 15 empresários moçambicanos deverão juntar-se a mais de 120 líderes mundiais de diferentes áreas de negócios, ciência, tecnologias e artes, que participam na 65ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, aproveitando essa oportunidade para fazer passar a sua agenda e objectivos.
A cimeira, em que vão participar os empresários moçambicanos, arranca esta quarta-feira e tem o término marcado para a próxima Sexta-feira. Durante o encontro, haverá sessões plenárias, intervenções, conversas e debates em mesas redondas, com o objectivo de encontrar soluções e elaborar estratégias das nações, empresas e sociedade civil para os desafios globais nos próximos anos.
Recorde-se que, ainda em Nova Iorque, encontra-se o Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Odelmiro Baloi, a participar na Assembleia das Nações Unidas em representação do Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza.
Falando segunda-feira, durante o encontro convocado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas para debater as oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), Baloi pediu que o encontro faça um “apelo urgente” para se realizarem esses compromissos e para o reforço do apoio financeiro aos países em desenvolvimento.
Citado pela Rádio Moçambique, a emissora pública nacional, o governante moçambicano disse que o contexto internacional tem representado uma ameaça à tendência de progressos dos ODM.
Ele apontou para as alterações climáticas, carência de alimentos e de combustíveis e crise económica e financeira como sendo essas ameaças.
“Com apenas 5 anos para a meta (2015), é agora imperativo que revigoremos o nosso compromisso”, afirmou o governante.
“Esperamos que a comunidade de doadores garanta apoio financeiro suficiente aos países em desenvolvimento. Da nossa parte, estamos firmemente comprometidos com a implementação de políticas macroeconómicas sólidas, boa governação e, a longo prazo, redução da dependência de ajuda externa”, disse.