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Empresários brasileiros pretendem investir no agronegócio em Moçambique

sb-Brasil

Empresários brasileiros manifestaram, durante o Economic Briefing, organizado recentemente pelo Standard Bank, o interesse em investir no agronegócio em Moçambique, dado o potencial agroecológico e as oportunidades que o País oferece neste sector, considerado um dos mais promissores.

O evento, que decorreu em forma de “webinar”, foi concebido especificamente para empresários brasileiros baseados naquele país latino-americano, mas com empreendimentos ou interesses em Moçambique e tinha como objectivo apresentar o ambiente e as perspectivas macroeconómicas, bem como as oportunidades de investimento existentes em diversos sectores no nosso País.

Na sua intervenção de abertura, o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, realçou o facto de o “webinar” decorrer numa altura em que estão a ser feitos enormes investimentos no sector do gás na bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.

“Estes investimentos constituem uma oportunidade ímpar para as empresas moçambicanas e brasileiras, e esperamos que ajude a tomar as melhores decisões em relação às áreas de investimento”, disse.

Para a directora-geral do escritório do Standard Bank no Brasil, Natália Dias, os projectos de Gás Natural Liquefeito (GNL) que estão a ser desenvolvidos na bacia do Rovuma, e que vão colocar Moçambique na lista dos cinco maiores produtores e fornecedores deste importante recurso energético no mundo, têm potencial para dinamizar diversos sectores no País, tais como os de agronegócio, transporte, logística, entre outros.
“É um momento histórico para Moçambique, por isso organizamos este evento para partilhar as informações sobre as oportunidades de investimento, bem como a experiência do Standard Bank, que tem sido parceiro de diversas empresas multinacionais (incluindo brasileiras) e do Governo local”, sublinhou Natália Dias.

Durante o evento, os empresários brasileiros apresentaram questões ligadas às taxas de juro aplicáveis ao sector, às ligações existentes entre os produtores, a indústria e o mercado consumidor, ao escoamento, aos incentivos oferecidos pelo Governo a quem pretende investir no sector, entre outras.

Na ocasião, para além de apresentar o ambiente e as perspectivas macroeconómicas, o economista-chefe do Standard Bank, Fáusio Mussá, falou da experiência do banco no agronegócio e partilhou informações relevantes sobre o sector no País. Referiu-se ao projecto “Sustenta”, promovido pelo Governo, através do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, como um claro indicador da vontade de alavancar e dinamizar o sector do agronegócio no País.

“Através deste projecto, o Governo fornece aos produtores técnicas e equipamentos agrícolas, na perspectiva de que as pessoas abandonem a enxada e as práticas rudimentares, e passem a usar maquinaria moderna para a produção”, disse, acrescentando que “numa fase inicial, o projecto Sustenta foi implementado em duas províncias (Nampula e Zambézia), e a partir deste ano passa a ser em todo o País.

O objectivo é começar a transformar a agricultura de subsistência numa agricultura mais mecanizada e mais virada para o mercado”, explicou o economista-chefe do Standard Bank aos potenciais investidores brasileiros.

O Standard Bank é um dos poucos bancos da praça que está directamente envolvido em vários sub-sectores agrários de grande impacto ao nível do País, como por exemplo, o de cereais (milho para a produção de cerveja e ração para a indústria avícola), mandioca (para a produção de cerveja) açúcar (convencional e orgânico), avicultura, tabaco, banana, entre outros.
Ao apoiar este sector, o banco acredita que estará, também, a dinamizar outras áreas de negócio, incluindo produtores, empresas de transporte e logística, pequenas e médias empresas (PME), grandes empresas, grossistas, retalhistas.
Importa realçar que o Economic Briefing, que foi apresentado numa sessão de videoconferência em respeito às medidas de prevenção da Covid-19 em vigor no Brasil e também em Moçambique, é um evento promovido pelo banco, para apoiar os empresários no processo de tomada de decisão, através da partilha das expectativas da evolução da economia moçambicana, regional e mundial. 

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