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Empreiteiro retoma obras da estrada Malema/Cuamba com atraso de três anos

Com três anos de atraso, arrancaram este mês as obras de construção integral do troço que liga a vila sede do distrito de Malema, na província de Nampula, à cidade de Cuamba, no Niassa, com cerca de 100 quilómetros. Os trabalhos estão a cargo da Construções Gabriel Couto, uma empresa de capitais portugueses, e fazem parte do lote 3 do projecto de ligação das duas províncias nortenhas.

De acordo com director provincial das Obras Públicas e Recursos Hídricos em Nampula, Pedrito Rocha, o troço Malema/Cuamba, localizado ao longo do Corredor de Desenvolvimento do Norte, registou um atraso de cerca de três anos relacionado com o desembolso de fundos.

Rocha disse ainda que a replanificação do projecto da Vale Moçambique fez com que a empresa efectuasse um novo desenho do traçado da estrada, devido a algumas passagens de nível que terão de ser construídas ao longo da linha férrea.

“Já foram feitos os desembolsos dos fundos, e a empresa Gabriel Couto está a mobilizar (novamente) meios materiais e humanos para o reinício das obras, cuja conclusão está prevista para Dezembro do próximo ano”, disse.

Outro aspecto que afectou a execução das obras tem a ver com a alegada incapacidade das fábricas de cimento localizadas na cidade portuária de Nacala de garantirem o fornecimento do produto.

Refira-se que, presentemente, o nível de execução das obras situa-se em 17 porcento, considerado muito abaixo das expectativas, à semelhança dos outros dois troços incorporados neste projecto, nomeadamente Nampula/Ribáuè e Ribáuè/Malema, que tiveram o seu início em Setembro do ano de 2011 e com previsão do término em Agosto de 2014.

Os dois primeiros lotes adjudicados à China Communications Construction Company Group (CCCGP) e a China Henan International Corporation Group (Chico), já foram concluídos, aguardando-se apenas pela entrega ao Governo.

Os três lotes fazem parte do eixo principal para o desenvolvimento integrado da região norte do país, sobretudo no transporte rodoviário de mercadorias. O programa conta com o apoio financeiro da Agência Africana para o Desenvolvimento, Exim Banc da China e o Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD).

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