Continua em investigação o agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), surpreendido no passado dia 27 de Fevereiro no interior de uma embarcação turca dentro das águas territoriais moçambicanas, mais exactamente na costa marítima de Inhambane.
A acção visa determinar as razões da sua presença naquela embarcação e “muito longe do seu local de trabalho”, que é o Comando da PRM da cidade de Maputo, segundo Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral daquela corporação, falando num breve contacto telefónico com o Correio da manhã. Cossa disse não descartar a possibilidade de o referido agente ser facilitador na introdução de estrangeiros, em Moçambique, uma vez que com ele estavam 14 pessoas de várias nacionalidades, para além de 13 tripulantes de origem turca.
Entretanto, já no Comando da PRM da cidade de Maputo o jornal apurou que o indiciado de facilitador de emigrantes estrangeiros poderá ser expulso da corporação e do Aparelho do Estado, caso se confirme o abandono do seu posto de trabalho e envolvimento na entrada ilegal de estrangeiros dentro do território nacional.