Cerca de 25 associações de camponeses das regiões de Massaca, Manguiza e vila de Boane, na província do Maputo, iniciaram, em Novembro de 2011, a produção de culturas importadas da China e submetidas a testes de adaptação ao solo local pelo Centro de Investigação e Transferência de Tecnologia Agrária de Boane.
Trata-se de arroz, milho, feijão e hortículas diversas, cuja adaptação àquelas regiões tem sido “bem sucedida”, segundo Vasco Lino, director nacional de Investigação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), acrescentando que a produção dos camponeses está a ser acompanhada por especialistas moçambicanos e chineses.Os resultados da produção daquelas culturas, “altamente produtivas”, deverão ser conhecidos a partir de finais de 2012. De acordo ainda com Lino, salientando que a iniciativa insere-se no quadro da estratégia do Governo visando uma maior utilização de tecnologias modernas para incrementar os níveis de produção agrícola no país.
Refira-se que, graças à introdução de uma nova varie-dade de arroz chinês, prevê-se que, a partir de 2012, a produção daquele cereal, na região Sul de Moçambique, aumente para cerca de seis toneladas por hectare, contra anteriores duas toneladas/hectare, de acordo com dados da Direcção Nacional de Investigação Científica, instituição adstrita ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
