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Em estudo produção de algodão com uso de organismos geneticamente modificados

A produção de algodão poderá passar a ser feita com base em organismos geneticamente modificados para melhorar a sua qualidade e competitividade no mercado externo, revelou ao Correio da manhã o antigo ministro da Agricultura, Soares Nhaca.

O homem, segunda-feira, afastado do cargo que ocupava no Conselho de Ministros, esclareceu, no entanto, que a medida só poderá ser implementada depois da conclusão de “estudos profundos” programados para arrancarem em 2011, visando apurar o nível de toxidade que os produtos podem provocar no solo, esforço que também tem em vista evitar futuros casos de desistência da prática daquela cultura de rendimento pelos produtores do sector familiar.

Contudo, Nhaca descartou a possibilidade de Moçambique introduzir o uso dos mesmos produtos na produção alimentar por eles serem responsáveis pela “perpetuação da dependência do país em relação ao estrangeiro em termos da importação das suas sementes”.

Refira-se que na época agrícola 2009/2010 a produção de algodão-caroço foi de cerca de 65 mil toneladas, contra perto de 100 mil toneladas produzidas na anterior safra agrícola 2005/2006, tendo a crise financeira mundial despoletada em 2007 estado na origem da queda da produção.

A cultura de algodão é praticada por cerca de 300 mil famílias de camponeses moçambicanos, número que representa fonte de rendimento para mais de um milhão e meio de pessoas.

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