World Wide Fund (WWF), organização estrangeira de defesa da biodiversidade, acaba de sugerir ao Governo moçambicano o incremento em cerca de 20% da actual população de elefantes, estimada em 18 mil unidades, para se evitar a sua extinção. A caça furtiva de elefantes para o comércio de marfim, falta de informação detalhada sobre a sua distribuição e o enfadonho e recorrente suposto conflito do Homem com este paquiderme são apontados como principais problemas que ameaçam a sobrevivência dos paquidermes em Moçambique, de acordo ainda com a WWF, indicando a existência de um quadro legal inadequado para a gestão de elefantes como outro problema.
“O desafio do Governo moçambicano é assegurar que os planos de gestão, contendo inventários de espécies-chave, habitats e outras medidas de conservação da biodiversidade sejam aprovados e aplicados em todos os parques nacionais”, salienta aquela organização, sugerindo acções de consciencialização das populações sobre o potencial valor dos elefantes no ecossistema.
Como contribuição, a WWF está a recolher dados, capacitar quadros moçambicanos e “contribuímos também na elaboração do plano governamental de planeamento da gestão, legislação e coordenação de actividades conducentes à protecção da biodiversidade em Moçambique”.