Forças de segurança egípcias mataram 55 militantes no Sinai no nono dia de uma operação contra islamitas na região, disseram os militares em um comunicado nesta terça-feira. Não foi possível confirmar os números de forma independente.
O Egipto está a lutar contra rebeldes que ganharam terreno após as Forças Armadas derrubarem o presidente Mohamed Mursi, do movimento islâmico Irmandade Muçulmana, em meados de 2013, depois de protestos em massa contra o seu governo.
Os rebeldes, formados pela filial egípcia do Estado Islâmico, já mataram centenas de soldados e policiais e começou a atacar alvos ocidentais no país. No combate de terça-feira, dois soldados foram mortos, segundo os militares.
Os militares tinham anunciado uma nova “operação abrangente” realizada por unidades conjuntas das Forças Armadas e da polícia contra militantes no Sinai, a partir de 7 de Setembro.
A operação “Direito do Mártir” resultou até agora na morte de 415 militantes e na prisão de 320 pessoas, de acordo com comunicados militares diários. Um oficial e oito soldados foram mortos desde que a operação começou.