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‘@Verdade da Manhiça: E a procissão vai no adro…

A moda instalou-se. E parece-me que os apóstolos da desgraça que cometeram adultério com os incitadores da discórdia pariram precocemente os marginais. Os anteriores dois até que são conhecidos. Mas para que conste, dizem que são aqueles que tocam sempre a mesma mu?sica, não sei se e? aquela de “povo no poder” mas…la famba bicha!

Estes paridos e jogados em valas de exclusão, (Sem) membros e (pertencentes a milhões de) braços, são os que – supostamente – andam com a boca no trombone ou simplesmente gramofones – reparem bem no formato destes objectos e na sua capacidade de difundir o som – a tirar coisas que só os donos da casa deviam, ou seja, as suas opiniões invalidadas e esmagadas no seio do colectivo não podem sequer sair para o conhecimento do pu?blico. Como se viver na casa do senhor Ze? custasse a liberdade de pensamento, expressão e de opinião. T

udo bem que a decisão e? familiar, colectiva. Mas que se respeitem os princípios e fundamentos básicos da cidadania: liberdade de expressão. Ate? porque quando algue?m sai para fofocar ao vizinho ou com ele desabafar e? porque em casa não encontra sequer algum camarada com quem possa contar para reclamar das investidas do pai, afinal, nenhum homem é perfeito – e nós aqui sabemos das cenas.

Certa vez, num debate na rede social – facebook – a juventude reclamou a confusão que existe entre a crítica com oposição. E lembrei-me rapidamente de uma conversa informal com Óscar Monteiro acerca desse assunto. Ele disse-me que isso e? grave.

Que e? um absurdo para bradar ce?us fora de cogitação e que está na hora de as instituições perceberem que as organizações, sejam elas políticas ou sociais, são feitas por pessoas e não que as pessoas fazem-nas.

Imagine-se, por exemplo – porque tenho a certeza disso – a juventude que não concorda com os ideiais do MDM abandoná- -la? (A pergunta podia ser direccionada à Renamo ou qualquer outro aspirante a partido político). Será que ainda existirá o seu órgão social para a juventude no caso em apreço a LJMD?

Penso, na minha modesta opinião, que e? hora de se desenvolver neste país e de formatar a mente de uns e outros para uma abordagem democrática e intelectual. De respeito e tolerância, de concordância e convivência.

Porque, continuando assim, a enxovalhar os críticos, a silenciá-los e excluí-los, o país pode não ir longe se não chegar à Líbia caso passe a Nige?ria. Caducam-se as pessoas e renovam-se as mentes, que seja o slogan.

PS: Disse a juventude estar cansada de ser lembrada apenas na e?poca eleitoral. Com certeza. Chamem-na tambe?m para dar casas, transporte e emprego.

Disse a juventude estar cansada de ver projectos que carregam a alcunha de “Jovem” mas que quando chega a hora os mais velhos são os legítimos beneficiários. Ah! Neste ponto algue?m confidenciou-me que em algumas organizações políticas os líderes não deviam – nem – continuar filiados pelas idades que têm hoje bem como a novela da “Vila Olímpica” que dizem as más bocas ter beneficiado (… falha no toner).

PS2: Há um Malema que está a distrair-nos aqui. Há um mês quando andou pela 25 de Setembro exactamente no Repinga a mendigar, chamou aqueles outros de ladrões ate? que eles, os “Outros”, vieram a pu?blico dizer que Pobrebburgo tem razão em chorar e que mais tarde “veriam” a situação.

Porque – talvez – lhe convidaram ao banquete de Dezembro que só algum líder de um partido pode testemunhar, hoje aparece a dizer que “não chamei ningue?m de ladrão” como se aquele tivesse sido um clone de Malema sem umburgo. Pobre miu?do!

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