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Duas integrantes da Pussy Riot fogem da Rússia

Duas integrantes da banda punk Pussy Riot fugiram da Rússia depois de terem sido condenadas por protestar contra o presidente Vladimir Putin no altar duma igreja, disse a banda, este Domingo (26).

Um tribunal de Moscovo condenou, a 17 de Agosto, três membros da banda de mulheres a dois anos de prisão por fazerem uma “oração punk” na Catedral de Cristo Salvador, de Moscovo, e por pedir à Virgem Maria que libertasse a Rússia de Putin.

A sentença rendeu severas críticas internacionais contra o governo russo, e grupos de oposição no país disseram que isso é parte da repressão aos dissidentes por parte do Kremlin.

A polícia tinha dito no início da semana passada que estava a procurar as outras integrantes da banda. “Em relação à perseguição, duas da nossa banda conseguiram fugir da Rússia! Elas estão a recrutar feministas estrangeiras para preparar novas acções!” disse uma conta no Twitter chamada Pussy Riot Group.

A defesa das integrantes da Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova, Maria Alyokhina e Yekaterina Samutsevich, deve apelar contra a sentença, próxima semana.

O marido de Tolokonnikova, Pyotr Verzilov, disse à Reuters, Domingo, que os dois membros da banda que fugiram da Rússia participaram do protesto na Catedral, junto com a sua mulher.

“Uma vez que a polícia de Moscovo disse que está a procurar por elas, elas vão ficar em silêncio, por enquanto. Elas estão num lugar seguro, longe do alcance da polícia russa”, disse por telefone.

Questionado se isso significava um país sem tratado de extradição com a Rússia, Verzilov respondeu: “Sim, parece que sim”. “Mas você deve lembrar que 12 ou 14 membros que ainda estão na Rússia participam activamente do trabalho da banda agora. É um grande colectivo”, acrescentou.

Sob a lei russa, as três integrantes da Pussy Riot que foram a julgamento poderiam ser condenadas a até sete anos de prisão por vandalismo motivado por ódio religioso, mas os promotores pediram três anos e elas foram condenadas a dois anos de prisão.

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