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Dois moçambicanos condenados a 11 anos de prisão na África do Sul por caça furtiva

Dois moçambicanos que respondem pelos nomes de Phinias Sithole, de 23 anos de idade, e France Nkuna, de 22 anos de idade, foram condenados a 11 anos de prisão por caça ilegal de rinocerontes no Kruger Park, na África do Sul.

Segundo a Imprensa sul-africana, o Tribunal Magistrado de White River, em Nelspruit, capital de Mpumalanga, que fixou o castigo máximo, os visados foram também acusados de posse ilegal de arma e de munições e de entrada ilegal naquele parque, onde dezenas de outros moçambicanos foram mortos quando tentavam extrair cornos de rinocerontes para venda, um negócio altamente rentável para as redes que se dedicam a este tipo de crime, mas, também, bastante perigoso.

Os dois caçadores furtivos foram detidos a 27 de Outubro de 2014 por elementos da segurança do Kruger Park, uma área de reserva natural que faz fronteira com Moçambique.

Phinias Sithole e France Nkuna estavam igualmente armados com uma espingarda de caça e um machado, na altura da detenção, segundo a Polícia sul-africana, que acredita que a condenação vai dissuadir potenciais caçadores furtivos. Refira-se que em Abril do presente ano, pelo menos quatro homens foram sentenciados a 15 anos de prisão devido às mesmas acusações.

As autoridades sul-africanas estimam que o número de rinocerontes mortos naquele país aumentou em 2015, com 749 animais abatidos, dos quais 544 na reserva do Kruger Park, nos primeiros oito meses do ano, contra os 716 registados em 2014.

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