Dois cidadãos moçambicanos que respondem pelos nomes de Chipique, de 25 anos de idade, e Alexandre, 34 anos de idade, são acusados de prática de matricídio. Eles espancaram, de forma macabra, as suas progenitoras de 65 e 74 anos de idade, respectivamente, devido a conflitos familiares não especificados, entre 08 e 14 de Novembro em curso, nas províncias de Tete e Cabo Delgado.
O porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa, disse que o primeiro caso ocorreu na localidade de Musengueze, no sul do distrito de Mágoe, em Tete, e outro no distrito de Mueda, em Cabo Delgado. Os filhos das duas vítimas tomaram, deliberadamente, a decisão de matar, de forma cruel as suas progenitoras, alegadamente por terem discordado com o posicionamento dos mesmos.
Pedro Cossa, não forneceu pormenores sobre estes casos mas disse que problemas familiares, aliados à falta de valores morais é que têm contribuído para que os jovens tenham a coragem de tirar a vida de quem lhes trouxe ao mundo e ignoram, por vezes, que lhes criou com tanto sacrifício.
Na semana a que nos referimos, foram também detidos, em todo o país, 1.912 pessoas. Destas, 1.779 por violação de fronteiras, nove por imigração ilegal, 106 por prática de delito comum. Da República da África do Sul foram repatriados 26 moçambicanos, sendo 21 homens e cinco mulheres.