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Director e trabalhadores de candeias às avessas no ISCAM

Funcionários do Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de Moçambique (ISCAM) acusam a direcção daquela instituição de arrogância, nepotismo e perseguição de trabalhadores que tem culminado com pedido destes para se desvincularem da instituição.

“O director não tem modos de se comunicar connosco e, por vezes, chama-nos por nomes inadequados como vocês não sabem nada, isso é burrice, entre outras manifestações”, escrevem na missiva os funcionários do ISCAM, na sua carta remetida à Redacção do Correio da manhã.

O director do ISCAM, João Moreno, é igualmente acusado de “decidir sozinho e não fazer reuniões com o colectivo da instituição para estudar e analisar a vida da instituição”, referem, a dado passo, os funcionários para também o acusarem de deixar a instituição “velha e desencaminhar as receitas internas”.

“Muitos funcionários estão a pedir a sua desvinculação por não aguentarem com o ambiente e o tipo de liderança demagógica do director”, avança a carta de acusações contra Moreno para, de seguida, indicarem que os funcionários cujos contratos expiram em Dezembro de 2012 ainda não foram renovados e pedem a intervenção do Ministério da Educação “na resolução deste clima turvo reinante no Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de Moçambique”.

Reacção do director

Ouvido sobre estas acusações, João Moreno disse estar a ser mal interpretado pelos seus subordinados, afirmando que age assim para cultivar “disciplina laboral e rigor no tratamento dos assuntos da instituição”.

Quanto ao pedido de desvinculação de alguns docentes e outros funcionários da instituição, Moreno também confirma a situação, revelando a saída de cinco deles, quatro dos quais para continuarem com os estudos na vizinha África do Sul e um “por razões de saúde”.

“Há vários processos disciplinares em curso contra professores indisciplinados, sendo que alguns vão ser expulsos”, realçou o director do Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de Moçambique. Esta instituição conta com 61 docentes, dos quais seis estão a tempo inteiro.

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