O Censo de 2017 desmistifica a percepção que existem muitos estrangeiros a “roubar” postos de trabalho que seriam de moçambicanos, nos últimos 10 anos os expatriados passaram de 205.906 para 142.315, cerca de 0,5 por cento de todos habitantes no nosso país. A maioria continuam a ser cidadãos do Malawi, portugueses são pouco mais de 5 mil e chineses existem 1.346.
Embora continuem a ser a maior comunidade de estrangeiros em Moçambique os malawianos reduziram de 74.996 em 2007 para 65.295 cidadãos em 2017. Diminuíram também os zimbabweanos, eram 24.612 e passaram a ser 15.083.
Mas terá contribuído significativamente para a redução de expatriados os 52.986 cuja nacionalidade não estava identificada e os resultados definitivos do IV Recenseamento Geral da População e Habitação indica que passarem a ser 44 cidadãos.
No entanto algumas nacionalidades que não estão destacada no Censo de 2007 passaram a estar contabilizadas como os 3.418 burundeses, 1.626 ruandeses e ainda os 1.346 chineses.
No sentido contrário estão os sul-africanos que aumentaram de 8.613 para 14.698 cidadãos, com a curiosidades de mais de metade serem menores de 14 anos de idade. A comunidade portuguesa também cresceu no nosso país passado de 4.279 em 2007 para 5.560 cidadãos de acordo com o Censo de 2017.