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Diamantes: Macamo congratula Zimbabwe

A Presidente da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, Verónica Macamo, congratulou no domingo ao Zimbabwe pelo facto de este país ter conseguido autorização para voltar a comercializar diamantes. “Isso vai contribuir para minimizar o sofrimento do povo zimbabweano.

Isso mostra que o mundo está a encarar este país, principalmente o seu povo, de forma positiva”, afirmou Macamo, falando a imprensa momentos depois de ter se reunido com o Embaixador daquele país em Moçambique, Agrippah Mutambara. O Governo do Zimbabwe conseguiu, esta semana, autorização para vender diamantes pelo órgão internacional que lida com o comércio de pedras preciosas.

O Zimbabwe estava submetido a um embargo pelo “Processo de Kimberley”, um órgão de supervisão da comercialização de diamantes, devido a acusações de tráfico, em larga escala, do precioso mineral por altos dirigentes, bem como mortes nos jazigos que pertencem ao Governo no Leste do Zimbabwe.

Este problema arrastava-se há sensivelmente um ano. Praticamente, os países africanos e outras nações emergentes como o Brasil eram favoráveis ao levantamento do embargo, mas países economicamente fortes como os Estados Unidos da América (EUA), Canada, Austrália, a própria União Europeia (UE), e algumas Organizações Não Governamentais (ONG) faziam oposição.

Os diamantes são vistos como tábua de salvação para a economia daquele país membro da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) que enfrenta sanções económicas impostas pelo ocidente.

Por outro lado e na mesma ocasião, Macamo deu a sua opinião pessoal quanto as sanções económicas impostas ao Zimbabwe pelo ocidente, afirmando que “as sanções nunca castigam os líderes mas sim a população”.

O Zimbabwe, segundo Agrippah Mutambara, tem uma grande reserva de diamantes que corresponde a cerca de 35 por cento do potencial mundial.

De acordo com este diplomata, que foi a AR congratular Verónica Macamo pela sua indicação ao cargo de Presidente do mais alto órgão do poder legislativo moçambicano, o embargo que tinha sido imposto era um esforço de desqualificar o diamante do seu país, pois a sua comercialização normal diminuiria o impacto das sanções impostas pelo ocidente.

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