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Dezoito partidos vão disputar as legislativas em Moçambique

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) aprovou neste fim-de-semana as candidaturas de 18 das 29 formações políticas que submeteram propostas para concorrer nas eleições legislativas marcadas para serem realizadas em 28 de Outubro no país.

A Comissão Nacional de Eleições aprovou as candidaturas do Movimento Popular Democrático (MPD); União Eleitoral (UE); Partido da Liberdade e Desenvolvimento (PLD); Aliança Democrática dos Antigos Combatentes para o Desenvolvimento (ADACD); Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Partido de Reconciliação Nacional (PARENA) e Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO).

Também foram aprovados a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique); Aliança Independente de Moçambique (ALIMO); Partido Ecologista (PEMO); Partido dos Verdes de Moçambique (PVM); Partido Trabalhista (PT); PRDS; Partido Democrático para a Paz e Desenvolvimento (PDD); Partido Nacional dos Operários e dos Camponeses (PANAOC); Partido para a Liberdade e Solidariedade (PAZS); União para a Mudança (UM) e PPD.

Destas formações políticas, apenas seis foram apuradas para concorrerem na totalidade dos 13 círculos eleitorais. São elas: a Frelimo, Renamo, MDM, Ecologistas, PVM, PT, enquanto que o PDD se inscreveu em 12 círculos eleitorais e o PARENA, ADACD e PLD concorrem em onze círculos. Os restantes disputam a eleição em dez ou menos círculos.

Quanto as candidaturas não apuradas, a CNE decidiu deixar de fora o Partido Independente de Moçambique (PIMO); Partido Social – Liberal e Democrático (SOL); Partido Unido de Moçambique da Liberdade Democrática (PUMILD); PCD; Partido da Ampliação Social de Moçambique (PASOMO); União Nacional da Oposição (UNO); União Democrática (UD); Partido do Progresso Liberal de Moçambique (PPLM); Partido Nacional de Moçambique (PANAMO); UPM e União Democrática de Moçambique (UDM).

As rejeições das candidaturas destes partidos, segundo o porta-voz da CNE, Juvenal Bucuana, devem-se, sobretudo, ao facto destas organizações políticas terem apresentado propostas de candidaturas improcedentes ou não concorrentes. “Alguns partidos não foram apurados porque não conseguiram suprir as irregularidades que os processos de candidaturas apresentavam e, outros, descuraram a questão dos suplentes, ou seja, apresentaram o número mínimo de suplentes e, porque houve necessidade de se ir buscar um ou dois suplentes para se preencher a lista principal, acabaram ficando sem suplentes e, consequentemente, a candidatura teve de ser rejeitada, por já não reunir os requisitos básicos para ser aprovada”, explicou uma fonte ao Jornal Notícias.

No que diz respeito à eleição para as Assembleias Provinciais, a fonte disse que a CNE estava ainda a proceder à correcção final dos erros detectados “de modo a que as listas a serem apresentadas ao público não apresentem qualquer tipo de irregularidade”, como por exemplo, nomes mal escritos, troca de apelidos, entre outros. Na segunda-feira (7), a Comissão Nacional de Eleições vai proceder ao sorteio de candidaturas, para se apurar a disposição dos concorrentes nos boletins de voto e dos tempos de antena.

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