Indivíduos armados, ainda a monte, assaltaram, última Sexta-feira (31), a viatura que transportava mais de sete milhões de meticais, destinados ao pagamento de salários de Agosto e horas extras dos professores do distrito de Machaze, em Manica.
O desaparecimento deste montante prejudica professores de noventa e quatro escolas, das noventa e cinco existentes em Machaze, incluindo o pessoal afecto no serviço distrital de educação, juventude e tecnologia naquela região.
O director provincial de educação e cultura em Manica, Estêvão Rupela, reconheceu ter havido negligência por parte do pessoal que transportou o valor porque, segundo ele, não fizeram o habitual de solicitar a escolta policial.
“Geralmente, os administrativos têm a informação de ao saírem do distrito virem guarnecidos pela polícia. Só agora é que nos apercebemos de que saíram sem guarnição. Acho que são aspectos que as entidades que lidam com as averiguações tudo farão por forma a apurar a veracidade das coisas.
É um assunto que nós demos a conhecer às entidades máximas da nossa província no sentido de se ver o que se pode fazer para que os professores não fiquem praticamente lesados. Neste momento, não tenho o posicionamento mas queria apelar aos colegas para que tenham um pouco de calma, enquanto a polícia vai tentando averiguar o assunto, nós também vamos analisando, estudando e propondo soluções”, disse.
Contactada a PRM, na pessoa do seu porta-voz do comando provincial em Manica, Belmiro Mutadiwa, confirmou o caso e disse que a corporação está a trabalhar, junto com a sua congénere de Sofala, com vista a neutralizar os meliantes.