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Desactivada na Beira rede paralela de venda de “fármacos”

Quantidades industriais de diversos tipos de medicamentos em uso no Serviço Nacional de Saúde foram descobertas, Sexta-feira, na cidade central e portuária moçambicana da Beira, pela Polícia a circular fora do circuito oficial.

Um dos suspeitos de estar à frente da rede foi detido e recolheu já aos calabouços da 8ª Esquadra, concretamente na chamada zona da Passagem de Nível, arredores da capital provincial de Sofala.

Trata-se de Zeferino Carlos Jaime, de 33 anos, enfermeiro de profissão, que durante oito anos exerceu as suas actividades no distrito de Nipepe, na província nortenha do Niassa.

Segundo o “Noticias” de Sábado, o visado alega que optou por enveredar por este esquema ilícito de venda de fármacos para custear as suas despesas de estudo na Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Moçambique, na Beira.

Para o chefe da Secção de Imprensa no Departamento das Relações Públicas do Comando da Policia da Republica de Moçambique em Sofala, Mateus Mazive, isto mostra claramente, mais uma vez, que a sua corporação policial acaba de concluir que alguns funcionários do Ministério de Saúde se aproveitam do exercício da sua profissão para desviar medicamentos do Serviço Nacional de Saúde com todos os prejuízos que dai decorrem para a normal distribuição de medicamos pelo país.

Deste modo, foi aberto um processocrime que vai seguir a sua tramitação legal até ao Tribunal para responsabilizar o envolvido, cuja detenção foi possível graças a um aturado trabalho de verificação de bagagens e bagageiras das viaturas, provando-se, assim, que é importante este tipo de vasculha.

Na ocasião da detenção, Mateus Mazive apelou a toda a sociedade para uma maior compreensão e colaboração quando a Polícia solicita a verificação das bagagens e pastas, porque, no seu dizer, é a partir deste trabalho que se vão neutralizar drogas, armas de fogo e um exemplo vivo disso está nas elevadas quantidades e tipos de medicamentos fora do controlo das autoridades de tutela agora nas mãos das autoridades policiais.

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