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Departamento de Agricultura norte-americano traça cenário de abundância de cereais e derruba mercados

Os Estados Unidos pintaram um quadro melhor que o esperado para as quantidades globais de cereais e para a cifra de trigo do inverno norte-americana, esta Quinta-feira, levando os preços a uma queda livre em direcção a mínimas do último ano.

O Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) projectou que, depois duma colheita maior que o esperado no ano passado, as quantidades de milho e soja serão muito maiores no final deste ano comercial do que os comerciantes haviam previsto.

Os produtores também estão a aproveitar as boas condições do solo para semear uma safra de trigo de inverno maior que o esperado, enquanto que as quantidades mundiais do cereal foram vistos no maior volume em 12 anos, e segundo maior dos últimos 50 anos.

depois de grandes quedas no mercado europeu, o futuro do milho, da soja e do trigo caíram acentuadamente depois da abertura da bolsa de Chicago. O milho na CBOT atingiu o seu limite diário de baixa, perdendo 40 centavos, para 6,115 dólares por bushel.

O relatório, no entanto, vai ser bem recebido para os governos a nível do mundo, preocupados com a inflação, que temem que a seca na América do Sul possa pressionar as quantidades dos cereais, que continuam relativamente baixas.

A projecção para as quantidades de milho dos EUA foi ainda a menor em 16 anos, deixando uma pequena margem caso os EUA sejam afectados por clima adverso ou seca este ano.

Os preços dos grãos têm subido desde que atingiram mínima de mais de um ano em Dezembro, com as preocupações de que a safra de milho da Argentina estivesse a encolher por causa da seca.

Porém, o relatório desta Quinta-feira reduziu os temores do mercado. “Estava bastante negativo em todas as áreas”, disse Mark Schultz, analista da Northstar Commodities.

“O mais chocante é que a safra de milho acabou ficando maior, não menor”, disse, referindo-se à colheita dos EUA.

O USDA, no entanto, reduziu as estimativas das cifras de soja da Argentina e do Brasil para 50,5 e 74 milhões de toneladas, respectivamente, contra 52 e 75 milhões de toneladas no relatório de dezembro.

Os Estados do Sul do Brasil e a Argentina foram afectados por uma estiagem em Dezembro.

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