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Deficientes queixam-se da ineficácia da educação inclusiva no país

A educação inclusiva, para as pessoas deficientes, continua longe de ser uma realidade no país por causa de vários factores, dos quais a falta professores e técnicos qualificados para a prossecução da implementação dos planos do sector da Educação e, em particular, das escolas especiais.

Farida Gulamo, directora da área de Desenvolvimento Institucional, Lobby e Advocacia, na Associação dos Deficientes de Moçambique (ADEMO), considera que esta situação pode ser revertida se o Governo incluir na política da Educação, de forma comprometida, a questão da formação do pessoal que lida com os deficientes.

Enquanto isto não acontece, até este momento os resultados dos trabalhos que têm sido realizados indicam que o cumprimento dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM) a respeito deste assunto podem fracassar. Refira-se que a primeira avaliação dos ODM terá ligar em 2015.

A crise económica e financeira internacional, segundo Farida Gulamo, veio piorar o descuido que se tem em relação a pessoa deficiente porque as organizações reduziram o apoio financeiro. Mais do que no passado, o Governo não prioriza o assunto relacionado com este grupo. As leis que o protegem são também ineficientes na sua implementação.

A directora da ADEMO disse que a preocupação agrava-se ainda mais quando os divórcios e as intrigas que ocorrem nas famílias são imputados a crianças deficientes dessas mesmas famílias. A sociedade vê o deficiente como uma maldição.

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