O advogado Barry Roux denunciou esta sexta-feira alegados erros no julgamento do seu cliente, o campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, acusado do assassinato da sua namorada, a manequin Reeva Steenkamp, em sua casa em Pretória no ano passado.
Roux declarou no Alto Tribunal de North Gauteng, em Pretória, que um relógio de luxo foi roubado na cena do crime provavelmente pelos polícias que investigavam sobre o crime enquanto um agente pegou na arma utilizada por Pistorius sem usar luvas.
O ex-polícia Gilliam Van Rensburg declarou no Tribunal ter visto um perito em balística manipular a arma. Ele acrescentou que um dos oito relógios de Pistorius desapareceu do seu quarto durante a compilação das provas.
Van Rensburg, que foi o primeiro polícia armado no local do drama, declarou que ao entrar na casa do atleta viu um corpo coberto de toalhas manchadas de sangue e que Pistorius estava na cozinha.
“Ele estava chocado e não respondeu imediatamente quando lhe perguntei o que aconteceu. Perguntei-lhe o que aconteceu e ele não respondeu”, afirmou.
Roux rectificou afirmando que “ele não estava chocado mas muito chocado”. O julgamento, inicialmente previsto para 3 a 20 de março, deverá continuar até 4 de abril. A audiência será adiada de 7 a 11 de abril e depois os requisitórios e as defesas finais serão apresentadas.
A juíza Thokozile Masipa e os seus dois assessores deverão posteriormente debruçar-se sobre o seu veredito.