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Debatido papel dos “media” na disseminação de informações sobre a biodiversidade

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A Fundação Universitária Para o Desenvolvimento da Educação (FUNDE), em parceria com a Universidade Politécnica, organizou, recentemente, na cidade de Maputo, um debate sobre o papel dos “media” na disseminação de informações sobre a biodiversidade no País, no âmbito do seu compromisso com a promoção do diálogo sobre questões cruciais da biodiversidade, mudanças climáticas e gestão sustentável dos recursos naturais.

Subordinado ao tema “Status da Conservação em Moçambique pelo Prisma dos Media”, o evento insere-se no âmbito do projecto Biodiversidade e Sustentabilidade, que tem como objectivo contribuir para um maior conhecimento e consciencialização sobre a inter-relação entre as mudanças climáticas e a gestão de recursos naturais como terra, água, fauna, florestas e oceanos, promovendo o confronto entre as realidades locais e os desafios globais.

O projecto contempla três áreas principais de intervenção, nomeadamente a educação para a mudança de comportamento, a inclusão do género e apoio à comunidade, bem como a intervenção social através da educação primária. Através desta iniciativa, a FUNDE pretende colher contribuições para uma mudança de postura e mentalidade do cidadão face a temas que são importantes na sociedade, como é o caso da biodiversidade.

“Reiteramos o nosso compromisso em continuar a promover este tipo de debates, e esperamos criar uma base de dados das contribuições dos participantes. Pretendemos, ainda, incluir estes eventos no leque de intervenções da FUNDE e da Universidade Politécnica na área da expansão universitária, investigação e pesquisa científica,” disse Rosânia da Silva, directora executiva da FUNDE.

Por seu turno, Rui Lamarques, jornalista e director da Mídia Lab, referiu-se à necessidade de um maior engajamento por parte dos órgãos de comunicação, de modo a contrapor a forma como as pessoas interagem, actualmente, nas redes sociais:

“Ao nível de Moçambique, temos vários desafios. Por um lado, temos a imprensa, que precisa de aprender a comunicar. Por outro, as organizações que actuam na área da conservação devem adoptar conteúdos para partilhar com a imprensa”, indicou Rui Lamarques.

No decurso do debate, Afonso Madope, especialista em matérias de conservação da biodiversidade, defendeu a necessidade de adopção de um modelo que possa atrair o interesse dos “media”, sem descurar a partilha de informação sobre a biodiversidade.

“Se nós falamos da biodiversidade, estamos a falar de vida animal e dos humanos, que dela dependem. Deve-se dar a necessária importância de tal maneira que as pessoas se sintam sensibilizadas a acompanhar e a estarem informadas sobre matérias ligadas à conservação da biodiversidade”, sublinhou Afonso Madope.

Na ocasião, Isilda Nhamtumbo, especialista em gestão de recursos Naturais, disse ser necessário desenvolver capacidades e massificar a utilização das rádios comunitárias nas zonas rurais para difundir mensagens sobre a conservação da biodiversidade, com recurso a línguas locais.

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