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Daviz Simango quer que participação da mulher na vida política seja “uma conquista e não uma concessão” em Moçambique

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O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, afirmou nesta sexta-feira (18) em Moçambique que a “participação da mulher na vida política do nosso país deve ser “uma conquista e não uma concessão”.

Discursando na abertura de uma formação política das mulheres filiadas ao MDM da região Sul o líder da terceira força política em Moçambique começou por reconhecer, “ falar da participação feminista na vida política ainda há muito por fazer, muito por fazer, pois, os desafios precisam de empenho de cada uma de nós, e temos que continuar a caminhar com os nossos próprios pés”.

“Na nossa convivência partidária, na nossa ideologia política, é imperativo associar a política do ponto de vista feminino. Só assim teremos uma inovação, uma renovação, e participação da mulher será uma conquista e não uma concessão”, afirmou o presidente do MDM.

Simango indicou que a Liga Nacional da Mulher do MDM “deve fomentar questões pertinentes ao debate contemporâneo sobre a necessidade de reconstrução de um espaço público que inclua as mulheres, de forma emancipatória, solidária e igualitária na vida política, com o fim de criar uma nova cidadania, um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito destacando que a mesma deve ser composta de direitos civis, políticos e sociais”.

O líder do MDM aproveitou a ocasião para condenar ao ataques armados da auto-proclamada Junta Militar do partido Renamo “neste momento que vos dirijo essas palavras nesta cerimonia de abertura, oficialmente há 7 pessoas sob cuidados médicos porque os autocarros que neles seguiam City Link e Nagi, foram atacados na região centro, somos solidários as vitimas e desejamos rápidas melhoras, no entanto o nosso apelo patriótico para um dialogo fraternal, de win win, para por términos a esse conflito armado, lembrando de que não há valor que paga a paz e a reconciliação nacional despida de captura do Estado”.

Daviz Simango condenou a situação política e militar no Norte na província de Cabo Delgado enfatizando “neste percurso selvagem dos terroristas a mulher volta a ser a testa da violência, não se pode tolerar barbaridade humana seja sob qualquer protesto, lembrando aos actores nos combates que respeitem a dignidade humana”.

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