O Governo Cubano anunciou um plano radical de redução do número de funcionários do Estado, com o objectivo de revitalizar a economia em crise naquele país comunista. A Federação Cubana do Trabalho afirma que mais de um milhão de trabalhadores ficarão sem emprego, metade dos quais até Março do próximo ano.
Os demitidos serão encorajados a envergarem pelo emprego por conta própria ou juntarem-se a novas empresas privadas, onde algumas das actuais restrições serão aliviadas. Segundo analistas, esta é a maior passagem a privatização, desde a revolução de 1959.
O regime comunista cubano controla quase toda a economia do país e emprega cerca de 85 % da mão de obra, o equivalente a 5.1 milhões de pessoas. Cerca de um em cinco trabalhadores poderá perder o seu emprego.