A CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique constituiu, sexta-feira última, em Maputo, o Conselho Empresarial Nacional (CEN), um órgão consultivo que visa contribuir para a melhoria do ambiente de negócios no país e atracção de investimentos nacionais e estrangeiros.
Composto por um total de 20 membros, o novo órgão, a ser oficialmente lançado na próxima quarta-feira, num encontro entre a CTA e o Primeiro- Ministro, Aires Aly, tem como principais tarefas participar na tomada de decisões sobre o sector privado, definição da agenda nacional para melhoria do ambiente de negócios e participação no fórum privilegiado de diálogo entre o Governo e o sector privado, para a discussão de questões de agenda de desenvolvimento económico.
Falando à margem da reunião constitutiva do CEN, o presidente da CTA, Salimo Abdula, disse que o novo órgão “é constituído por empresas convidadas, gestores de topo, empresários e antigos presidentes da CTA”.
“É um órgão importante para o aconselhamento do sector privado, com o privilégio de poder interagir e opinar em nome do sector privado nacional”, referiu Salimo Abdula, que preside igualmente ao Conselho Empresarial Nacional.
Acrescentou que o CEN vai reunir-se pelo menos quatro vezes ao ano, como forma de participar nos encontros informais no mecanismo consultivo, devendo, para já, dar o seu parecer no quadro do debate do projecto de regulamento da lei cambial, elaborado pelo Banco de Moçambique e apresentado recentemente ao CTA.
Por seu turno, a assessora do ministro da Indústria e Comércio, Julieta Muchine, indicou, a-propósito da constituição do Conselho Empresarial Nacional, que “este órgão vem fortalecer o diálogo que o Governo tem estado a desenvolver com o sector privado nacional, o que mostra que, efectivamente, a CTA está a consolidar as estruturas criadas”.