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Cruz Vermelha chega a Homs, mas é parada no bairro arruinado

O Comité Internacional da Cruz Vermelha disse, Segunda-feira, que distribuiu alimentos e algumas outras formas de ajuda em alguns bairros da cidade síria de Homs, mas que não conseguiu autorização para entrar no bairro de Baba Amr, o mais afectado pelas mais de três semanas de cerco militar contra forças rebeldes.

A ofensiva dispersou os insurgentes, semana passada, mas muitos civis continuam retidos no bairro, a enfrentarem o frio e a falta de comida, água e medicamentos, segundo Yves Daccord, diretor-geral do CICV.

As negociações para a entrada dos agentes humanitários em Baba Amr continua, e, Segunda-feira, os voluntários e as ambulâncias do Crescente Vermelho Árabe da Síria chegaram a dois bairros de Homs para onde muitas famílias de Baba Amr fugiram, segundo um porta-voz.

Daccord disse a uma emissora síria que o acesso a Baba Amr é negociado com os comandantes militares em Homs e com os integrantes do governo, em Damasco.

“A situação (em Baba Amr) é extremamente difícil, as condições climáticas são trágicas. Está muito frio, há combates, e as pessoas não têm acesso aos alimentos ou água, e, acima de tudo, há o grande problema da evacuação dos feridos.”

Desde Sexta-feira, a Cruz Vermelha tenta obter acesso a Baba Amr. O moradores dizem que a demora ocorre porque os militares estão a tentar “limpar” as marcas do massacre no bairro.

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