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Cresce pressão mundial para acordo em Gaza

O chefe da ONU pediu por um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, esta Terça-feira (20), e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, está a caminho da região com uma mensagem de que a escalada do conflito não é do interesse de ninguém.

No entanto, os lançamentos de foguetes palestinos e ataques aéreos israelitas continuaram pelo sétimo dia.

Os militantes do Hamas disseram ter disparado 16 mísseis contra a cidade de Beersheba, no Sul de Israel, após o Exército israelita ter alvejado cerca de 100 locais em Gaza durante a noite, incluindo um armazém de munição e a sede do Banco Nacional Islâmico.

Cerca de 110 palestinos morreram numa semana de conflito, a maioria deles civis, incluindo 27 crianças. Três israelitas morreram, semana passada, vítimas dos foguetes disparados em Gaza.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que está em Cairo, pediu por um cessar-fogo imediato e disse que uma operação israelita por terra em Gaza seria uma “escalada perigosa” que deve ser evitada.

Ele teve conversas na capital egípcia com o chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, e deve reunir-se com o presidente islâmico do Egito, Mohamed Mursi, antes de viajar a Israel, onde irá encontrar-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Os líderes israelitas analisam os benefícios e riscos de enviar tanques e soldados ao território palestino dois meses antes das eleições israelitas, e indicaram preferir uma saída diplomática apoiada pelas potências mundiais, incluindo o presidente dos EUA, Barack Obama, a União Europeia e a Rússia.

A Casa Branca disse que Hillary vai ao Oriente Médio para conversas em Jerusalém, Ramallah e Cairo para tentar acalmar o conflito.

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